5 insights sobre os novos comportamentos de consumo

O movimento de valorização de produtos com materiais nobres, trabalho artesanal e importância sentimental foi potencializado pela pandemia. Aqui, 5 insights sobre as mudanças no comportamento de consumo

Por Lu Borges

Um relatório da rede social Pinterest sobre comportamento de consumo para os próximos anos definiu: a chamada GenZ (aquela formada por pessoas nascidas da segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010) quer produtos cada vez mais personalizados e que tenham valor. Ou seja, os mais jovens não tendem a dar bola para a compra em volume típica do fast fashion, tão popular na primeira década do século 21. 

Esse movimento, que já vinha delineando, se acelerou com a pandemia de Covid-19. Ao passar mais tempo em casa, as pessoas puderam refletir melhor sobre suas compras e sobre o que consideram essencial ou supérfluo. Neste contexto, duas características ganharam destaque: a QUALIDADE e o CONFORTO. Sabe aquela história de quanto mais melhor? Pois logo o consumo se consolidará apenas quanto melhor, melhor. Outra prova disso é que grandes redes de fast fashion, como a sueca H&M por exemplo, fecharam lojas durante toda a pandemia - em diversos lugares do mundo. E não há previsão de que voltem ao tamanho que tinham anteriormente.

Pensando neste cenário e para ajudar você a decidir sobre suas próximas compras, seguem aqui 5 insights sobre comportamento de consumo pós-pandemia:

1) Uma marca tem que ter história: as pessoas confiam mais em quem tem o que contar, da fundação até o dia de hoje. Compartilhar dificuldades, momentos de superação, de virada, apresentar os rostos por trás da marca a aproximam de seus clientes. Ao conhecer melhor quem vende aquilo que vamos comprar fica mais fácil estabelecer uma relação de confiança e fidelidade. Quer um exemplo? Clicando aqui você pode conhecer a origem da Crizzapi. 

2) A vez dos pequenos: uma coisa que a pandemia mostrou é que queremos nos reconectar com quem está próximo, com quem conhecemos. E nesse cenário, marcas menores, mais autorais, têm chance de avançar no interesse dos clientes. Essa sensação de proximidade não se tem com mega corporações e é um diferencial único. 

3) O valor da qualidade: reforçando o que já foi dito acima, as novas gerações tendem a preferir aquilo que tem mais valor do que o descartável. Nesse sentido, o comprador deverá valorizar mais como é feito o que ele compra, de onde vem o material, como faz para consertar, entre outras coisas. Por isso, aqui na Crizzapi, publicamos há pouco tempo o Dossiê do Couro com muitas informações sobre como escolhemos e manejamos nossa principal matéria-prima. 

4) Busca por identidade: se no passado as pessoas buscavam parecer o máximo possível umas com as outras, através das tendências massificaras pelo fast fashion (cores, cortes, peças do momento), o que importa para as novas gerações ou para quem está antenado nessas mudanças de comportamento é se diferenciar, ter sua própria identidade. 

5) Artesanal é melhor do que feito em série: pequenas fábricas e ateliês ajudam a conquistar mais clientes porque trazem consigo a história também de quem está produzindo aqueles produtos. Diferentemente de comprar uma peça vinda de um país distante e que é só mais um artigo qualquer. Para a Crizzapi, estar em contato com a fábrica é essencial para produzir as peças que se tornam clássicas no catálogo da marca. É desta forma, por exemplo, que conseguimos escolher o couro macio que está presente em muitas de nossas peças. 

E você, já sente que está indo por esse caminho das novas tendências de comportamento? Conte para a gente como faz para escolher o que compra. É só deixar seu comentário aqui abaixo ou enviar pelo Instagram @Crizzapi. 

Fontes de pesquisa: relatória anual do Pinterest sobre comportamento de compras, artigo "Do We Really Want Fashion To 'Go Back To Normal?', da Elle USA, artigo "Como as empresas estão agindo diante do comportamento frugal da geração Z", do portal de negócios Consumidor Moderno, entre outros.